Sem Plano de Aplicação detalhado, ALMS autoriza uso de recursos do Fundersul

Na sessão feita por videoconferência na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), foram 19 votos favoráveis ao Plano contra dois

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Sem Plano de Aplicação detalhado, ALMS autoriza uso de recursos do Fundersul

Sem enviar o plano de aplicação de recursos do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul), PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 17/2019, de autoria da Mesa Diretora, é aprovado para o exercício de 2020. Deputado estadual Capitão Contar, durante a votação, chegou a questionar a falta de detalhamento sobre o plano e o desrespeito ao artigo 6º da Lei 1.963, de junho de 1999.

“A Lei sobre o Fundo de Desenvolvimento é clara, ela dita que qualquer ação a ser desenvolvida pelo Fundersul dependerá de prévia aprovação da Assembleia Legislativa, que se manifestará após analisar a proposta formulada pelo Conselho de Administração do Fundo e que conterá, obrigatoriamente, e de forma pormenorizada, dados que são categoricamente especificados”, frisa o parlamentar, que lembra “nos parágrafos deste mesmo artigo, ainda é imputado ao deputado estadual oferecer emenda de natureza aditiva, modificativa ou supressiva ao plano de aplicação, observando o interesse social. Porém, como vamos examinar tais documentos ou intervir se estes pré-requisitos não foram cumpridos”.

Na sessão feita por videoconferência na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), foram 19 votos favoráveis ao Plano contra dois, do Capitão Contar e do João Henrique Catan. “voto ‘não’ por entender que o Conselho não tem sido transparente em relação aos investimentos feitos, cujo detalhamento do plano não foi repassado examiná-lo”.

Consta em ata que, dois membros do Conselho de Administração do Fundo também questionaram a falta do detalhamento dos recursos do Fundersul ao projeto que seria encaminhado para a ALMS.

Pedidos sem respostas

Detalhamentos sobre os recursos do Fundo de Desenvolvimento também foram omissos no passado. Desde 2019, Capitão Contar tem cobrado a prestação de contas sobre o Fundersul ao Conselho. “Foram inúmeros requerimentos, indicações e outros meios de registros disponíveis realizados por mim e pela minha equipe, porém o que tivemos de retorno foram documentos falhos, inelegíveis e sem demonstração de planejamento e/ou prestação de contas do que foi ou não concluído”, finaliza. 

Fonte: Assessoria

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