Meio Ambiente e Sanesul iniciam ação que visa identificar ligações clandestinas de esgoto

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Meio Ambiente e Sanesul iniciam ação que visa identificar ligações clandestinas de esgoto
A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio com apoio de fiscais da Sanesul, começou nesta quarta-feira (15) uma ação que visa identificar casas do Bairro Interlagos que estejam despejando esgoto na rede de água pluvial que liga a segunda e a terceira lagoa (Lagoa Maior), além de ligações clandestinas de água pluvial na rede de esgoto. Contando com o auxílio de um produto que é despejado em pias dentro das residências, os fiscais conseguem identificar para onde a água do local é levada, haja vista que do lado de fora a cor esbranquiçada dá água revela o caminho que o produto percorreu e indica se a ligação está correta ou não. "Essa ação vai identificar quais casas estão com ligações irregulares, pois o lançamento de esgoto na rede de drenagem contamina a Lagoa Maior, haja vista que esse despejo vai diretamente para o lago sem tratamento e, o lançamento de água na rede de esgoto sobrecarrega o sistema e acarreta o transbordo da estação elevatória de esgoto (EEE), pois ela não está dimensionada para tal vazão", explicou o fiscal ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Fabrício de Moura Santos. O secretário de Meio Ambiente, Celso Yamaguti, ressaltou que a população também precisa colaborar com esse processo de investigação. "Essa ação é para evitar que a Lagoa Maior seja contaminada gerando danos ambientais. Além disso, peço que aqueles que estejam com ligações irregulares corrijam, pois é um bem para a Cidade, afinal as lagoas são um patrimônio de todos", solicitou. Conforme os fiscais da Prefeitura, quando detectada alguma irregularidade o dono do imóvel não é autuado de imediato. "Primeiro, faremos uma notificação alertando o morador que corrija o dano dentro de 30 dias. Se em uma nova vistoria, após esse prazo, o morador não tiver corrigido a ligação irregular, ele é multado de acordo com o que a lei federal preconizar", explicou Fabrício.

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