Indústria da construção aponta reformas como caminho para retomada do crescimento

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Indústria da construção aponta reformas como caminho para retomada do crescimento
Representados pelo Sinduscon/MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de Mato Grosso do Sul) e Asmeop (Associação Sul-Mato-Grossense de Obras Públicas), empresários da indústria da construção civil promoveram, na manhã desta segunda-feira (24/04), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), evento para falar da necessidade de aprovação das reformas Trabalhista e da Previdência, que tramitam no Congresso Nacional. Na presença de parte da bancada federal de Mato Grosso do Sul, os empresários apontaram as mudanças como caminho para retomada do crescimento econômico. Presidente do Sinduscon/MS, Amarildo Miranda Melo declarou que o segmento da construção civil apoia as reformas em razão do reestabelecimento do equilíbrio nas relações trabalhistas e nas finanças do País. "A questão trabalhista hoje é desigual, é uma área na qual as despesas pendem para o empresário, e deveria haver um equilíbrio nesta balança. Sobre a Previdência, também há um desequilíbrio, e se isso não for ajustado agora, dentro de dez anos não se paga mais o benefício para o trabalhador que contribuiu corretamente. Somos favoráveis às reformas porque entendemos que as mudanças criarão um ambiente de negócios e investimentos, o que fará o Brasil voltar a gerar emprego e renda para a população", emendou o dirigente sindical. Representando o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o vice-presidente Alonso Resende do Nascimento destacou a necessidade de discussão do tema com a bancada federal. "Esta oportunidade para o empresário manifestar sua opinião sobre projetos que tramitam no Congresso Nacional é de extrema importância porque o parlamentar, que atua como representante do povo, precisa dessa compreensão sobre os anseios da população", avaliou. Presidente da Asmeop, Renato Murilo da Silva destaca que, especialmente a aprovação da reforma Trabalhista, vai gerar mais empregos. "Com certeza geraria mais empregos porque, hoje, o empresário só contrata em último caso. O trabalhador é o fardo mais pesado que a empresa carrega, com uma série de obrigações previstas e, depois, vem as imprevistas, com uma legislação dúbia e que a gente não tem controle. Então a aprovação dessa e das outras reformas será essencial para o País, o setor produtivo sente que precisa haver uma desburocratização. As coisas ficaram mais difíceis ao longo do tempo, o ambiente de negócios no Brasil tornou-se muito ruim e o empresário é um mágico, um equilibrista em um ambiente tão adverso", afirmou.

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