Apesar de a Eldorado Brasil, empresa de celulose dos irmãos Batista, ainda não ter se pronunciado a respeito das negociações da empresa, especulações que circulam no meio econômico e que foram publicadas pelo colunista do GLOBO, Lauro Jardim, a holding J&F estaria prestes a fechar negócio com a empresa da indonésia Asian Pulp & Paper Group (APP) pelo valor de R$ 15 bilhões. Conforme publicação da Folha de São Paulo, a holding J&F tem uma dívida que ultrapassa os R$ 30 bilhões. Se confirmada a venda da Eldorado, R$ 7,5 bilhões seriam destinados ao pagamento de dívidas e o restante depositado na conta dos irmãos Batista. A empresa de celulose recebeu na semana passada a proposta da estatal chinesa, China Paper Holding, a proposta de R$ 16 bilhões, antes disso teve um contrato de exclusividade de venda com a chilena Aauco, que ofereceu R$14 bilhões pela compra da empresa, mas a operação não foi adiante. A brasileira Fibria, líder mundial do setor, comunicou ao mercado em junho seu interesse na concorrente. Até aqui, porém, não há negociação oficial em andamento. Conforme publicado pela Folha de São Paulo, a empresa brasileira acredita que as ofertas podem cair depois que a APP e a China Paper realizarem uma investigação das oportunidades de negócio e avaliarem os riscos da transação, isso porque a Eldorado possui pendências judiciais e contábeis. Os irmãos Batista anunciaram um programa de desinvestimento para reforçar o caixa do grupo e pagar a multa de R$ 10,3 bilhões prevista no acordo de leniência fechado com o Ministério Público Federal. A J&F já passou adiante a Alpargatas, por R$ 3,5 bilhões, para a Itaúsa e o fundo Cambuhy, e a participação na Vigor, por R$ 5,7 bilhões, para a mexicana Lala. A JBS já vendeu sua operação no Mercosul por cerca de R$ 1 bilhão para a Minerva. Além disso, se desfez da divisão de confinamento de gado e fazendas no Canadá por US$ 40 milhões. Na semana passada, a JBS fechou o frigorífico que mantinha em Guararapes, interior de São Paulo. A unidade era arrendada e precisaria passar por adequação em infraestrutura, explicou a empresa. Com isso, transferiu a produção para a unidade própria de Santana do Parnaíba, Região Metropolitana de São Paulo. A decisão provocou a demissão de 90 funcionários. A JBS afirma que negociou com o sindicato benefícios que excedem o previsto em lei. (Com informações da Folha de São Paulo)

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