‘Apae está em situação precária e pede socorro’ aponta Cãmara
Brasilândia/MS

A situação crítica da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) da cidade de Brasilândia/MS vem sendo um dos principais temas debatidos entre os vereadores da cidade.
"A Apae do nosso município está abandonada e não temos profissionais, como de fisioterapia ou fonoaudiólogo para atender os alunos", apontou o vereador Antonio José da Silva - Toninho da Prefeitura (PROS).
Para o vereador Toninho é lamentável uma entidade tão conceituada e que atende tão bem à população está enfrentando essa situação por falta de repasse da administração municipal. "Se Apae está assim imagine a situação que está as outras escolas", desabafou o vereador.
Nem mesmo os representantes da entidade sabem dizer ao certo o que está acontecendo. "Cada uma empurra para o outro na Prefeitura e falam que os profissionais vão chegar na próxima semana. Mas já se passaram dois meses e nada aconteceu", completou Toninho.
O vereador afirmou ainda que já foi aprovado pela Câmara Municipal em março deste ano, repasse de mais de R$ 22,8 mil para Apae, mas os recursos não chegaram a entidade.
Por outro lado, o vereador Alexandre Rodrigues Carlos (PP) ainda tentou defender o Governo Municipal afirmando que com a Lei Federal nº 13.019/2014, que ficou conhecida como "Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil", a administração está encontrado dificuldades em fazer os repasses e que os alunos estão sendo atendidos na Clínica Municipal de Fisioterapia. "Lá são atendidos pelo menos cinco crianças da Apae e eu atendo à uma outra a domicílio pela Prefeitura", disse Alexandre.
Já vereadora Maria Jovelina da Silva - Jô Silva (PDT) tem uma opinião bem diferente. "É possível sim fazer o repasse da instituição, desde que ela atenda as exigências do Marco Regulatório".
Ela citou que atualmente já tem um funcionário da Prefeitura trabalhando para Apae. "É uma questão burocrática apenas e eu acredito sim que tem mecanismo que possa ser feito pela administração para ajudar a Apae. O que precisa é ter bom senso e olhar com mais carinho para essa situação", acrescentou a vereadora.
Fonte:

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