Adolescente acusada de matar a filha é ouvida pela polícia e passa por audiência de custódia
Procedimentos foram realizados nesta terça-feira (19)
Nesta terça-feira (19), a adolescente de 16 anos, acusada de matar a filha, uma bebê com apenas 28 dias de vida, foi ouvida pela Polícia Civil e também passou por audiência de custódia junto ao Poder Judiciário de Nova Andradina. A morte da criança ocorreu na madrugada desta segunda-feira (18), na Vila Operária.
Conforme apurado pelo Nova News junto ao delegado Luiz Quirino, que conduz o caso, na manhã desta terça, a adolescente foi ouvida, fato que não havia ocorrido antes devido a ela estar sob efeito de medicamentos ministrados no Hospital Regional para onde ela havia sido levada pelo Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência.
Segundo a Polícia Civil, durante a oitiva, a adolescente não estava mais atordoada em razão dos medicamentos, porém, era perceptível que seu estado mental era normal. A íntegra da conversa entre o delegado e a autora não foi divulgado, porém, segundo a autoridade policial, ela demonstrou desconhecimento do fato.
A Polícia Civil revelou ao site que em um trecho da oitiva ela chegou a dizer que seu desejo naquele momento era ir para casa, amamentar e cuidar da filha, bem como descansar, dando a entender não saber que a bebê havia morrido.
Com base nas apurações e no relato de testemunhas, o delegado acredita que o crime tenha ocorrido devido a algum tipo de transtorno mental que teria acometido a adolescente, uma vez que não há evidências de que ela tenha feito uso de drogas ou outras substâncias que possam ter afetado seu estado psicológico.
Já no período da tarde, a adolescente foi submetida a audiência de custódia junto ao Poder Judiciário. O procedimento, que ocorreu nas dependências do Fórum de Nova Andradina, foi conduzido pela juíza Cristiane Aparecida Biberg de Oliveira.
Após tomar ciência do inquérito e ouvir a adolescente, a juíza afirmou que a decisão lógica a ser tomada seria a internação dela, a princípio, por 45 dias, em uma Unidade Educacional de Internação (UNEI), no entanto, essa decisão acabou prejudicada pelo estado mental da adolescente.
Diante das circunstâncias, a magistrada determinou que a menor, que não apresenta estado psicológico considerado normal, fosse encaminhada para internação hospitalar e passasse por avaliação e acompanhamento psiquiátrico, sendo que, caberá à Secretaria de Saúde averiguar para qual unidade de saúde a adolescente será enviada, bem como providenciar os devidos atendimentos.
Fonte: Nova News
7800
IFMS, UFMS e UEMS proíbem trotes com coação, humilhação ou constrangimento
Orientação tem como base a lei estadual 2.929/2004 que trata sobre o tema
7520
PMA fecha carvoaria, apreende carvão e madeira e autua carvoeiro em R$ 2 mil
O infrator, residente em Brasilândia, foi autuado administrativamente e multado em R$ 2.000,00 por funcionar atividade potencialmente poluidora sem a autorização ambiental
Deixe um comentário
Quase lá...