Vítima de homofobia em setembro é agredido mais uma vez em Três Lagoas
PRECONCEITO

Vitima de um espancamento ocorrido em setembro de 2016, Davi Masther se tornou um símbolo da luta conta a homofobia em Três Lagoas e na noite deste domingo (9) mais uma vez foi agredido por um grupo de homens quando voltava para sua casa.
Davi disse à equipe de reportagem da Rádio Caçula que o crime aconteceu por volta das 23h, quando voltava para sua casa, o jovem caminhava pela Rua Bernardino Rodrigues Montalvão quando passou por quatro homens que estavam sentados na calçada e começaram a "encarar" a vitima.
O jovem nos conta que desde o dia que foi espancado, vive com medo e quando viu o grupo lhe observando começou a andar mais rápido, foi quando os homens levantaram e saíram correndo atrás de Davi, que sofreu uma queda e foi alcançado pelo grupo que começou a lhe agredir.
Davi conseguiu levantar e sair correndo e nas proximidades da escola JOMAP encontrou algumas pessoas que o ajudaram e acionaram a equipe de resgate do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que prestou os primeiros socorros e encaminhou a vitima a unidade de pronto atendimento (UPA).
A equipe de reportagem deste veículo questionou se o jovem acredita que as agressões que sofreu naquela noite (9) tenham sido mais um caso de homofobia em Três Lagoas, e Davi acredita que possa se tratar deste crime, já que estava com vários objetos, inclusive seu aparelho celular e nada foi roubado.
Durante sua entrevista, Davi relembrou o caso do cabeleireiro Caio Lopes ocorrido em janeiro e que quase tirou sua vida quando foi violentamente espancado e abandonado desacordado na antiga estação ferroviária.
A vítima disse que tomou todas as providências cabíveis em relação à este caso, realizou o registro dos boletins de ocorrência e fez a solicitação de medidas protetivas, já que desde o incidente de setembro vem recebendo ameaças, e pede mais segurança em Três Lagoas.
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