Vereadores ‘trocam ofensas’ sobre taxa de coleta de lixo em Três Lagoas

Três Lagoas

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Vereadores ‘trocam ofensas’ sobre taxa de coleta de lixo em  Três Lagoas
O assunto polêmico da possível cobrança de taxa de lixo voltou à tona na última sessão camarária e virou uma "troca de ofensas" entre os vereadores Gilmar Garcia Tosta (PSB) e o Jorge Aparecido Queiroz – Jorginho do Gás (PSDB). Em dezembro do ano passado, um projeto que criava a taxa chegou ser retirado da pauta de votação após resistência da população e vários manifestações contrárias. Nesta terça-feira (4), durante a sessão ordinária, o vereador Gilmar disse que já está sendo discutido na cidade um projeto chamado PPP (Parceria Público-Privada), que tem a mesma finalidade de imputar o tributo para o cidadão treslagoense. Gilmar ressalta que já se posicionou contra na legislação passada e está antecipando que vai ser contrário novamente. "Não podemos admitir dar uma concessão por 30 anos baseado em taxas porque a população não suporta mais pagar taxas", reforçou o vereador. A PPP é um contrato de prestação de obras ou serviços não inferior a R$ 20 milhões, com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, firmado entre empresa privada e o governo federal, estadual ou municipal. Mesmo a PPP prevendo que o pagamento é realizado com base nas tarifas cobradas dos usuários dos serviços concedidos, Jorginho do Gás amenizou as declarações de Gilmar e disse a citada PPP e o taxa de coleta de lixo são projetos diferentes. Ele afirmou que no ano passado, quando era presidente da Câmara, o projeto chegou sim ser retirado, mas naquele momento entendeu que faltava um esclarecimento melhor do assunto, uma discussão melhor e um entendimento melhor. "Hoje a maioria das grandes cidades tem procurado as parcerias público- privadas para fazer os investimentos", afirmou. Jorginho também deixou a entender que a PPP pode ser o caminho para resolver problema do lixo na cidade de Três Lagoas. "O lixão tem que ser refeito e vai gastar em torno de R$ 8 a R$ 10 milhões. O ‘buracão’ indo para o Jupiá tem que ser refeito está na Justiça e a previsão é gastar entre R$ 7 a 8 milhões. Ou seja, hoje o prefeito tem que gastar em torno de 18 milhões e só conseguirá isso, através de uma PPP", comentou Jorginho. Jorginho falou ainda que o estudo diz até 35 anos, não que seja esse o período de parceria e tem certeza que a administração não mandará um projeto ruim pra Câmara, sem antes ouvir a sociedade e realizar audiências públicas. "Nós formadores de opinião, não podemos chegar aqui e soltar as coisas. Tem que analisar, porque temos um prefeito responsável e ele não fará nada para prejudicar nossa cidade", rebateu.

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