Vereadores entram na luta contra Reforma da Previdência proposta por Temer

Aparecida do Taboado

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Vereadores entram na luta contra Reforma da Previdência proposta por Temer
Os vereadores de Aparecida de Taboado também aprovaram por unanimidade uma moção de repúdio contra a Reforma da Previdência, proposta pelo Governo Michel Temer. De autoria dos vereadores Ronaldo Néris de Jesus e José Rodrigues de Matos, o texto da moção diz que Reforma da Previdência Social, que encontra-se tramitando na Câmara dos Deputados, vai contra os interesses da maioria esmagadora do povo brasileiro. No uso da palavra na última Sessão da Câmara, o vereador Walteir José de Oliveira, disse que o Brasil inteiro perde com a aprovação da Reforma Previdenciária. "O presidente Temer tem a maioria e será do jeito dele, assim aqui em Aparecida do Taboado, a maioria está atendendo a vontade do povo". ntre as propostas em discussão está a de estabelecer a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem, seja do setor público, seja do privado. O novo texto, se aprovado, pode aumentar tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos. Para ter acesso ao valor completo, de acordo a nova regra de cálculo, seria necessário contribuir 50 anos. Atualmente, o homem pode pedir aposentadoria aos 65 anos e a mulher aos 60, desde que tenham contribuído por no mínimo 15 anos. A idade para a aposentadoria compulsória também irá subir, de 70 para 75 anos. As medidas já anunciadas, que atingem, principalmente, os trabalhadores rurais, enfrentam forte resistência das entidades, por penalizarem a classe trabalhadora. Professores e trabalhadores do campo estão entre as categorias mais prejudicadas pelas mudanças nas regras. As duas classes têm acesso ao benefício aos 60 anos, homens e 55, mulheres. A proposta, além de aumentar a idade mínima, cria ainda uma contribuição obrigatória para trabalhadores rurais, que atualmente se aposentam após comprovação de atividade no campo. A reforma também veta o acúmulo de benefícios e reduz o valor de pensões em 50%, numa quantidade inferior ao salário mínimo. Segundo o Governo Temer a reforma é necessária para garantir o equilíbrio dos recursos e as futuras aposentadorias.

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