Saúde de Três Lagoas convoca reunião extraordinária do Comitê de Mobilização e Combate ao Aedes aegypti

Convocação se fez necessária para fortalecimento de ações conjuntas no enfrentamento ao aumento de casos de dengue

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Saúde de Três Lagoas convoca reunião extraordinária do Comitê de Mobilização e Combate ao Aedes aegypti

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, convocou reunião extraordinária do Comitê Municipal de Mobilização e Combate ao Aedes aegypti, realizada na manhã desta segunda-feira (10), no Centro Cultural Professora “Irene Marques Alexandria”.

Na reunião, presidida pelo coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Alcides Divino Ferreira, esteve também presente a secretária de Saúde, Angelina Zuque; a diretora de Vigilância em Saúde e Saneamento, Geórgia Medeiros de Castro Andrade; vereadora Isabel Cristina Ferreira; e a coordenador do Setor de Vigilância Epidemiológica, enfermeira Adriana Spazzapan.

A finalidade da reunião, como explicou a secretária Angelina Zuque, foi informar o que vem ocorrendo nas ações da SMS na atenção aos pacientes com suspeita de dengue e o que “estamos realizando no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti”, resumiu.
“O principal é motivarmos o maior número possível de pessoas a assumirem a responsabilidade compartilhada, principalmente, nas ações de enfrentamento à dengue”, ressaltou Angelina Zuque.

“Podemos destacar com toda a responsabilidade que Três Lagoas possui hoje uma equipe treinada e devidamente capacitada para proporcionar à população atendimento seguro e de qualidade às pessoas com sintomas de suspeita de dengue”, afirmou Angelina.
A secretária de Saúde se referiu às equipes de atendimento no Hospital Nossa Senhora Auxliadora, Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas e em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF).

Angelina também falou da iniciativa de atender à população, emergencialmente, nesta final de semana em duas unidades de Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde EACS Vila Alegre e na EACS Nova Três Lagoas.

As duas unidades abriram, excepcionalmente, para atendimento, no período da tarde, das 14h às 20h de sábado (08) e no mesmo horário de domingo (09), para atendimento de pessoas com sintomas de suspeita de dengue.

“Foi uma medida emergencial para também desafogar a movimentação na UPA”, comentou Angelina. Segundo divulgado pela SMS, na Vila Alegre foram atendidas 83 pessoas com suspeita de dengue, nesses dois dias, e na unidade do Bairro Nova Três Lagoas, houve atendimento de 52 pessoas.

SITUAÇÃO DE ALERTA

Conforme divulgado pela Vigilância Epidemiológica, o acumulado de 2018  de casos notificados suspeitos de dengue chegou a 1.838. Desse total, 455 foram confirmados positivos e 916 tiveram resultado negativo.

“Pelos resultados das últimas quatro semanas, “temos que dizer que vivemos numa situação de alerta no enfrentamento e monitoramento da dengue. Por isso, decidimos tomar medidas emergenciais de enfrentamento e controle da dengue”, explicou a secretária de Saúde.


Angelina Zuque se referiu ao bloqueio químico, popularmente conhecido como “fumacê”, que vem sendo intensificado, desde a semana passada, nos bairros onde vem se registrando os mais elevados índices de infestação e casos de dengue.

Além do bloqueio químico emergencial, as equipes de Agentes de Endemias estarão intensificando as visitas domiciliares aos moradores dos bairros Jardim Maristela, Flaboyant e Samambaia, depois que foram realizadas ações semelhantes no Residencial Montanini e outros, como informou Alcides.

“Dividimos a Cidade em quadrantes para intensificarmos campanha e mobilização de todos os moradores para eliminarmos criadouros e recolhermos resíduos que favorecem a proliferação do Aedes”, resumiu o coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores.

Alcides voltou também a alertar que 92% dos criadouros de vetores “estão onde tem gente morando ou trabalhando. Dentro das casas, nos domicílios, são 84% e 8% dos criadouros são encontrados em terrenos abandonados e sujos”, concluiu Alcides.

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