Reunião apresenta estratégia para erradicação da Febre Aftosa
Em reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira realizada nesta terça-feira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul

representantes do setor agropecuário esclareceram o plano estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). A iniciativa pretende tornar os estados brasileiros livre da doença sem a necessidade de vacinação.
Organizado pelo presidente da Comissão, deputado Marcio Fernandes, o evento contou com a participação dos deputados estaduais Capitão Contar, Zé Teixeira e Evander Vendramini. “Essa é uma discussão importante que nós não poderíamos ficar de fora. Estamos atentos a esse plano e a gente espera ver MS livre de vacinação em breve”, declarou o deputado Marcio Fernandes, que também é presidente da Secretaria Nacional de Agricultura da Unale.
O diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Luciano Chiochetta, fez uma explanação técnica sobre o plano. De acordo com o diretor, em 2018 o Brasil foi reconhecido como sendo um país livre de aftosa com vacinação, mas que agora é necessário de um progresso na área. “Precisamos avançar no status para sermos livre de febre aftosa sem vacinação. Existe uma valorização, no mercado internacional, da carne produzida sem a vacina”, disse.
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruk, destacou a participação da Casa de Leis nos assuntos pertinentes à execução do plano estratégico. “Quero agradecer a Assembleia Legislativa pela aprovação do projeto de lei que instituiu o PROACAP [Programa de Atualização do Cadastro da Agropecuária e do Estoque de Animais Bovinos e Bubalinos], que é fundamental para ajudar no plano estratégico”, disse.
O superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Mato Grosso do Sul, Celso de Souza Martins, refletiu sobre a correta execução do plano sem adiar os prazos. “Se não cumprimos o calendário teremos perda de mercado local, depreciação de preço e migração do setor industrial”, ponderou. Para ele, MS possui um desafio a mais em relação aos outros estados brasileiros. “Temos uma condição mais frágil que os demais no que diz respeito a controle e fiscalização da sanidade animal e vegetal devido à complexidade de nossas fronteiras”, pontuou.
Já o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS), Rodrigo Bordin Piva, abordou questões ligadas ao investimento em recursos humanos.
“Nós veterinários estamos na ponta, se não há profissionais suficientes isso traz consequências tributárias para o Estado inteiro. Investir nos profissionais é um dinheiro bem investido”, defendeu.
Também participaram da reunião representantes da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrisul).
Fonte: Assessoria

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