O procurador da República em Três Lagoas, Jairo Brito, alegou falta "justa causa" para arquivar um procedimento em que poderia investigar as empreiteiras que iniciaram a instalação de uma usina de fertilizantes nitrogenados da Petrobras na cidade, em 2013. As empreiteiras Galvão Engenharia e a Sinopec Petroleum foram denunciadas por meio do Portal do Cidadão da Procuradoria Geral da República, na internet, segundo Brito, com base apenas em "matérias jornalísticas atinentes a desdobramentos da Operação Lava Jato", da Polícia Federal. Mesmo assim, de acordo com manifestação do procurador ao juiz Roberto Pollini, denúncias de possíveis crimes de sonegação fiscal, descaminho, sonegação previdenciária, lavagem de dinheiro e corrupção foram investigados por meio de pedido de informações, principalmente, à Receita Federal em Mato Grosso do Sul e em São Paulo. Nada foi apontado como crimes pelo procurador. No comunicado de arquivamento, Jairo Brito aponta que o Consórcio UFN III, composto pelas empreiteiras, não possui registro jurídico. A paralisação das obras, em dezembro de 2014, ocorreu por iniciativa da Petrobras após apontamento de irregularidades em medições das obras, em desacordo com o contrato. As empresas movem uma ação judicial contra a petrolífera, com alegação de prejuízos.

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