Membros do Comitê de Enfrentamento a COVID-19 decidem em reunião interditar a prainha do Jupiá
Três Lagoas visando discutir as próximas ações a serem feitas para conter a proliferação da COVID-19 no Município
Mais uma reunião foi realizada pelos integrantes do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 de Três Lagoas nesta quinta-feira (25) em Três Lagoas visando discutir as próximas ações a serem feitas para conter a proliferação da COVID-19 no Município. Neste encontro a grande preocupação do comitê foi a alta taxa de ocupação das UTIs no Hospital Auxiliadora, que nesta data tem 19 leitos ocupados dos 20 disponíveis, ou seja, alcançado seu limite máximo.
TOQUE DE RECOLHER E INTERDIÇÃO
Entre os assuntos discutidos no encontro estava a alteração automática em razão do decreto estadual em que o toque de recolher passará a partir de amanhã (sexta-feira) para às 22h devido ao Município ter regredido da faixa laranja para a vermelha no mapa do Programa de Saúde e Segurança na Economia (Prosseguir).
Outro assunto discutido em pauta foi a interdição nos sábados e domingos até segunda ordem da prainha do Jupiá. O assunto foi levantado pelo presidente da Câmara, Cassiano Rojas Maia informando que os vereadores pediram a interdição do local em razão das festas clandestinas que estavam acontecendo no local.
“Temos vídeos mostrando as festas com pessoas sem mascadas e nitidamente embriagadas. O acidente do último final de semana levantou ainda mais o assunto”, disse Cassiano.
Os integrantes decidiram então a interdição da prainha. “Decidimos assim que a interdição não será passada para os restaurantes e bares do local que estão seguindo seus protocolos , porém os donos de ranchos que fizerem festas e forem denunciados serão penalizados e responsabilizados”, disse a presidente Angelina Zuque.

LEITOS HOSPITALARES
Com relação ao aumento no número de internados nos leitos hospitalares em comum acordo os integrantes decidiram que aguardarão a reunião que a prefeitura, por meio da secretária de Saúde, Elaine Furio, terá nos próximos dias com o Hospital Auxiliadora.
Segundo o Promotor de Justiça, Moisés Cassaroto, “se não houver um resultado esperado por parte do comitê terão que ser tomadas outras medidas para que a população não sofra por falta de leito”, disse.
COMUNICAÇÃO
Por fim o Comitê sugeriu que houvesse uma comunicação em massa de órgãos como a Câmara Municipal e a Prefeitura para alertar a população sobre os cuidados que precisam ter para que o vírus não chegue aos idosos e pessoas com comorbidades.
“Embora já aconteça, essa comunicação intensiva é importante para que a população seja lembrada de suas responsabilidades e atual gravidade da situação, pois se percebe um relaxamento de parte da população”, disse o promotor.
Fonte: Assessoria
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