Empresa que deveria ter construído indústria, quer doação de área equivalente a 8 quarteirões
Três Lagoas/MS

Foi aprovada no dia 03 de maio deste ano, na Câmara Municipal de Três Lagoas a revogação da Lei N° 2032 que doava uma área em comodato para a empresa Central Plast.
Após isso, na sessão do dia 30 de maio, na semana passada foi encaminhado a comissão de justiça da Casa de Leis, o projeto de lei de N° 61 que "doa" mais de 77 mil metros quadrados para a empresa Silotrês Indústria e Comércio de Artefatos de Ferro LTDA.
De acordo com informações, foram somados praticamente os 47 mil metros quadrados que já haviam sido pedidos pela empresa, mais 30 mil metros quadrados que fora revogada (devolvida) da Central Plast, ou seja, uma área enorme no total de 77 mil (praticamente 8 quarteirões).
**O caminho das doações para Silotrês no passar dos anos**
**Conforme uma documentação apresentada foi mencionado que no dia 16 de dezembro de 2004**, a Lei N° 1.937 autorizou a Prefeitura Municipal de Três Lagoas, a efetuar a doação de mais de 30 mil metros quadrados de (aproximadamente três quarteirões) área a empresa Silotrês.
**Em 2005 o artigo 1° da Lei 1.937 foi alterada, por meio da Lei 1.989, passando a vigorar as exigências para a doação,** e estava descrito que a empresa teria até 6 meses para dar início a obra, e término da implantação da indústria em um prazo de 24 meses,no entanto, a Silotrês não realizou nada no tempo que deveria.
Em 2005 a Prefeitura Municipal, era administrada pela atual Senadora Federal Simone Tebet-PMDB.
Passado dois anos, já **no dia 18 outubro de 2006**, a empresa Silotrês entrou com pedido para Prefeitura, a fim de escriturar a área, e isso ocorreu por meio da Lei 2.096. No período a mesma ainda teria pedido a retirada da cláusula (com prazo de início de obra) do contrato, alegando que isso atrapalhava a escrituração e demais documentos da área.
**No dia 16 de novembro de 2010, o não cumprimento do contrato após 06 anos, iria ocasionar o rompimento do mesmo**, mas, o dono da empresa foi até o executivo que junto ao MPE- Ministério Público Estadual, realizou um TAC- Termo de Ajuste de Conduta, para que de fato as operações iniciassem na cidade.
**Foi decidido pela homologação do TAC, no dia 30 de outubro de 2011,** e nisso a empresa ficou amparada e teve o prazo de saída prorrogado.
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