Detido por postagem de perfil falso na internet vai responder a inquérito em liberdade
TÁ NA LEI

Genivaldo Francisco da Silva, de 37 anos, detido na tarde desta quinta-feira (3) por suspeita de usar numa rede social imagens de um policial militar morto em 2010, não vai ficar preso. Ele foi liberado pela Polícia Civil de Três Lagoas (MS) após prestar depoimento, na abertura de um inquérito que vai apurar o caso.
De acordo com informações de policiais que trabalham no caso, Genivaldo assumiu a autoria da página e o uso de fotos do cabo Edu Wesley Inácio para, supostamente, atrair mulheres.
O policial que era cabo na Rotai (Rondas Ostensivas e Táticas do Interior) foi assassinado durante uma briga, em um bar, no bairro São Carlos, em Três Lagoas. O homicídio ocorreu um mês após o nascimento do único filho dele com a mulher Telma Cézero.
Genivaldo foi detido em uma unidade de saúde pública quando acompanhava a mulher, que faz tratamento de câncer há dois anos. Ele está desempregado.
Uma amiga da viúva, que atuou no caso como "isca", disse que manteve quatro horas de conversa com o acusado, até conseguir um número de telefone com o aplicativo WhatsApp - o que facilitou a identificação do falsificador.
Afirmando estar arrependido, Genivaldo removeu as fotos da página um dia antes de ser descoberto.
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