Caminhoneiro três-lagoense fala como está a greve no estado de Goiás

PACÍFICA

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Caminhoneiro três-lagoense fala como está a greve no estado de Goiás
O três-lagoense José Roberto Alves de Souza está em Catalão (GO) e de lá contou a Caçula FM como está à paralisação dos caminhoneiros no estado vizinho. Pacífica, como nos outros locais de manifestações, a greve de acordo com o motorista segue tranquila. As rodovias estão livres para a circulação de veículos pequenos, e oficiais. Caminhões com ar líquido para hospitais, cargas vivas e perecíveis circulam normalmente. A manifestação acontece em acostamentos das rodovias e nos pátios de postos de combustíveis. A população e empresários apoiam a greve, colaborando com o fornecimento de água e refeições. Os postos de combustíveis também apoiam os caminhoneiros disponibilizando banhos gratuitos. O três-lagoense disse que na cidade de Catalão estão parados cerca de 500 caminhões. No pátio onde está parado, cerca de 50 motoristas seguem parados. O motorista disse que espera que a paralisação traga benefícios para os caminhoneiros e aguarda o desfecho destas manifestações. "Deste jeito que está não tem como continuar. Pagamos para trabalhar", diz. Há 13 anos trabalhando com transporte pesado, José Roberto afirmou que esta é a primeira vez que presencia e participa de uma greve de caminhoneiros com tamanha proporção e organização. Ele conta que em 2014 a classe paralisou por 3 dias. "Desta vez estamos no 5º dia. As manifestações estão bem organizadas e com o apoio da população em todas as partes do Brasil. O reconhecimento que gostaríamos que a classe tinha, está acontecendo. Todos tem que se conscientizar que o Brasil anda sobre rodas, e que todo o país tem uma dependência quase que total dos caminhões. Que nossos governantes pensem antes de abusar nos aumentos de impostos", desabafa. As manifestações estão sendo apoiadas pela maioria dos caminhoneiros. A insatisfação não é só dos transportadores, segundo José Roberto. Para ele toda a população brasileira esta descontente com as altas taxas de impostos que acaba sobrecarregando toda a população brasileira.

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