Primeiro LIRA de 2019 indica que Três Lagoas possui 1,4% de infestação do Aedes aegypti

Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti mostra que Cidade ainda passa por situação de alerta

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Primeiro LIRA de 2019 indica que Três Lagoas possui 1,4% de infestação do Aedes aegypti

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio do Setor de Controle de Endemias da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, divulgou os extratos do primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti - LIRA de 2019, nesta segunda-feira (14).

Como consta no LIRA de janeiro de 2019, o índice geral de infestação do Aedes aegypti é de 1,4%. Portanto, pelos critérios de avaliação do Ministério da Saúde, quando são identificadas de uma a três casas infestadas a cada 100 propriedades pesquisadas, o índice é avaliado como sendo uma situação de alerta.

Essa situação de alerta, conforme indicam os extratos do LIRA, vem sendo constatada, principalmente, nos seguintes bairros: Distrito Industrial, Vila Maria, Jardim Imperial, Lapa, Jardim Nova Americana e no Bairro Vila Haro.

Os pequenos depósitos móveis, como baldes, vasilhas, copos de plástico, bebedouros de animais de estimação e outros se destacaram em primeiro lugar, onde mais focos de criadouros foram encontrados, representando, 39,5%.

Em seguida, com 34,9% dos criadouros localizados, está o lixo em geral, ou seja, os criadouros formados em latas, plásticos, sucatas e entulhos. E, em terceiro lugar, como mostram os extratos deste LIRA, com 18,6%, estão os chamados “depósitos fixos”, na sua maioria encontrados dentro das residências, como ralos de banheiros, vasos sanitários com pouco uso ou de  casas desabitadas.

TRABALHO PÓS-LIRA

Concluídos os registros do primeiro LIRA de 2019, o trabalho pós-LIRA, como classificou o coordenador do Setor de Controle de Endemias, Alcides Divino Ferreira, “começa a partir de agora, com uma série de ações de enfrentamento ao mosquito Aedes”, anunciou.

A primeira medida será “visitar os imóveis de todos os quarteirões onde foram localizados focos de vetores”, informou Alcides.

Ao mesmo tempo, “nossas equipes estarão priorizando o cruzamento de informações com o Setor de Vigilância Epidemiológica, que também investiga e tem informações das casas e localidades onde foram notificados mais casos suspeitos de Dengue”, explicou.

“Estamos também dando continuidade às ações de bloqueio químico nos bairros com maiores índices de infestação, por meio da borrifação, o fumacê”, anunciou Alcides.

QUEDA NO NÚMERO DE CASOS NOTIFICADOS

Passado o pique dos altos números de casos notificados suspeitos de Dengue, corridos principalmente, na 49ª semana de 2018 (896 casos notificados), na 50ª semana (929), na 51ª semana (634) e na 52ª e última semana epidemiológica de 2018, com 524 casos notificados, na primeira semana de 2019, houve registro de 307 casos notificados suspeitos de Dengue. Na segunda semana, encerrada na sexta-feira (11), o número de casos suspeitos de Dengue teve queda para 44 casos notificados suspeitos.

“Quando se fala em casos notificados suspeitos de Dengue, a notificação é bem abrangente, porque qualquer dos variados sintomas da doença é motivo de notificação como caso suspeito”, explicou a secretária de Saúde, Angelina Zuque.

Ao avaliar a acentuada queda dos números de casos notificados suspeitos de Dengue, a secretária de Saúde destacou que, “não é uma situação de conforto ou segurança, Estamos vivendo ainda uma situação de alerta e toda a população deve estar atenta, cuidando, principalmente, de suas casas e quintais”, recomendou Angelina Zuque.

 

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